Em tempos remotos,diz vovô,ter conhecido,um cigano chamado Zé Garcia,lá pras bandas da Paraíba.Naquele tempo era bem comum encontrar ciganos nas estradas ou acampados.Vovô conta que eles andavam em grandes grupos e gostavam de negociar qualquer coisa.Mas sem dúvida o cigano que ficou na história é Zé Garcia....Ôpaaa!Zé Garcia?O Zé não!A Burra!
E era A Burra de Zé Garcia,a sensação do momento que muitas cidades nordestinas tiveram a honra de conhecer.Aí o leitor deve está se perguntando quais os dotes da falada burrinha,se era aprendida,mansa ou arredia,pra me chamar tanta atenção.
Eis a verdade: a danada da burrinha chamava atenção por ser tão enfeitada,mas espere aí,pois não era enfeite qualquer não! Apesar da ausência de classe e requinte notáveis,o Zé arrumava seu xodó como uma dama,sem economizar nos laços de fitas,panos coloridos, penduricalhos e companhinha.
O modo acanalhado que a coitada da burrinha era submitida a se expor,deixou uma herança pra lá de arretada à nós nordestinos em matéria de expressão linguística.E até hoje quando alguém exagera um pouco no figurino ou na maquiagen,dizemos que esse alguém tá enfeido qui só a Burra de Zé Garcia!
Tudo isso contou vovô e muita gente embaixo assinou!
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